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Os Libertadores da América

domingo, 10 de março de 2013

 O nome com que foi batizado o maior torneio interclubes do futebol sul-americano não homenageia um agrupamento oficial ou uma instituição, mas, sim, o conjunto de líderes dos processos de independência dos países da América do Sul.

Libertadores é o termo usado para se referir aos líderes dos Movimentos de libertação da América Hispânica e do Brasil, nos séculos XVIII e XIX. Os Libertadores eram na sua maioria burgueses descendentes de europeus (principalmente de espanhóis e portugueses), influenciados pelo Liberalismo, e, na maioria dos casos, com formação militar na metrópole.

Por exemplo Simón Bolivar e José de San Martín, que após a Conferência de Guayaquil, uniram-se contra o Império colonial espanhol com o objetivo de constituir uma nação única na América do Sul. Bolívar e San Martín, desempenharam papel crucial nos movimentos de independência dos países sul-americanos e moldaram o primeiro projeto de Integração sul-americana, hoje revivido na Unasul. Bolívar atuou na libertação do norte da atual Venezuela, Nova Granada e Quito, e San Martín garantiu a independência da Argentina, libertando também Chile e Peru.

Outros Libertadores importantes foram José Gervasio Artigas (Uruguai), Bernardo O'Higgins (Chile), José Miguel Carrera (Chile), Manuel Belgrano (Argentina), Antonio José de Sucre (Venezuela), José Joaquín de Olmedo (Equador) e Dom Pedro I do Brasil (Brasil). Em outro contexto, também são considerados Libertadores: Francisco de Miranda (precursor da independência hispano-americana), Manuel Rodríguez (Chile), José Bonifácio (Brasil), Eugenio Espejo (Equador), Juan Pablo Duarte (República Dominicana), e José Martí (Cuba).

  Dom Pedro I, o libertador do Brasil, proclamador da República em processo pacífico, motivado
por uma desavença com seu pai o então rei de Portugal, Dom João VI, não de uma vontade pessoal de libertação. D. Pedro I do Brasil destoa dos demais Libertadores por ser o único de origem dinástica (da Casa de Bragança) e, portanto, um nobre ao invés de burguês. Contudo, igualmente ao demais, D. Pedro I foi influenciado por ideias maçônicas de Liberdade.

" Simón Bolivar era idolatrado pelo falecido Presidente venezuelano Hugo Chávez, ganhando o apelido de El Libertador" após um acontecimento bem mais turbulento do que o Grito do Ipiranga: após um período de exílio na Colômbia, Bolívar e sua tropa invadiram a cidade de Mérida, na Venezuela, no dia 23 de maio de 1813, dando início à independência daquele país. Um fato curioso é que a Venezuela, onde nasceu Bolívar, tem um péssimo retrospecto na Copa Libertadores da América. Nenhum time venezuelano sequer chegou a uma semifinal da competição, que já está na 48ª edição.

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     Simón Bolívar               José de San Martín              Dom Pedro I        
      Libertador da (do):          Libertador da (do):            Libertador da (do):          
Colômbia, Panamá,          Argentina, Chile e Peru                Brasil                              
Venezuela, Equador,
     Peru eBolívia

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Manuel Belgrano              Bernardo O'Higgins        José Miguel Carrera          
   Libertador da                  Libertador do                    Libertador do                  
       Argentina                           Chile                                  Chile                            
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Antonio José de Sucre       Ramón Castilla        José Joaquín de Miranda        
 Libertador da (do)            Libertador do (da)     Libertador da (do)              
  Venezuela, Equador                 Peru                           Equador                          
         e Bolívia
Emperor Agustin I kroningsportret.JPG   Calixt33.jpg   Juan Manuel Blanes - Artigas en la Ciudadela.jpg
  Agustín de Iturbide  José Bonifácio de Andrada   José Gervasio Artigas
  Libertador da (do)            Libertador da (do)        Libertador da (do)
         México                         Brasil                                Uruguai
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     Miguel Hidalgo
   Libertador da (do)
          México

Maiores erros de arbitragem

terça-feira, 21 de julho de 2009

Espanha x Coréia do Sul - 2002 (Copa do Mundo)
O bandeirinha considerou que a bola cruzada pelo espanhol Morientes, convertida em gol por Joaquin, havia saído pela linha de fundo. O gol anulado levou a partida para os pênaltis. A Coréia ganhou por 5 a 3.

Portuguesa x Corinthians - 1998 (Paulistão)
O zagueiro César, da Portuguesa, interceptou a bola com o peito, mas o juiz Javier Castrilli viu toque de mão e marcou pênalti. O Corinthians fez o gol e foi para a final do torneio.

Santos x Botafogo - 1995 (Brasileirão)
Foram inúmeros erros. Um gol do santista Túlio foi anulado. O juiz Márcio de Freitas não viu o lateral santista Capixaba ajeitar a bola com a mão, lance convertido em gol por Marcelo Passos. Ele também anulou, com um impedimento inexistente, o gol de Camanducaia que daria a vitória ao Santos.

Argentina x Inglaterra - 1986 (Copa do Mundo)
O juiz Naceur não viu Maradona ganhar a dividida aérea com o goleiro Shilton “na mão”. O gol feito em seguida garantiu a vitória argentina por 2 a 1.

Grêmio x Flamengo - 1982 (Brasileirão)
O jogador rubro-negro Andrade interceptou um gol do gremista Baltazar com a mão. O juiz Oscar Scolfaro não deu o pênalti.

Itália x Brasil - 1982 (Copa do Mundo)
O juiz Abraham Klein não viu o puxão do zagueiro italiano Gentile em Zico (que ficou com um rombo na camisa) dentro da grande área. Se o pênalti fosse marcado (e convertido em gol), a seleção poderia conseguido empatar o jogo, que acabou em 3 a 2 para os italianos.

Santos x Portuguesa - 1973 (Paulistão)
O juiz Armando Marques encerrou a cobrança de pênaltis antes de todos os lances serem cobrados. Os Santos foi declarado campeão. A Federação Paulista “consertou o erro” dividindo o título entre as equipes.

Palmeiras x São Paulo - 1971 (Paulistão)
O juiz Armando Marques anulou o gol de cabeça do atacante palmeirense Leivinha, alegando toque de mão. Seu time perdeu a partida por 1 a 0.

Inglaterra x Alemanha - 1966 (Copa do Mundo)
O inglês Hurst chutou. A bola bateu na trave e quicou sobre a linha, mas não entrou por inteiro. O juiz considerou o gol, que ajudou a Inglaterra a levar a taça do mundo.

Brasil x Espanha - 1962 (classificatória da Copa do Mundo)
O juiz Salvador Bustamante anulou um gol de bicicleta do húngaro naturalizado espanhol Puskas. O erro favoreceu o Brasil, que levou a partida por 2 a 1.

Recorde de expulsões no futebol brasileiro

domingo, 19 de julho de 2009

Portuguesa de Desportos e Botafogo-RJ jogavam pelo Torneio Rio-São Paulo de 1954, no Pacaembu. Mas a partida acabou aos 31 minutos do segundo tempo, quando estava 3 x 1 para a Lusa. Tudo porque os 32 jogadores acabaram expulsos de campo. A confusão começou com o zagueiro Thomé, do Botafogo, que tentava cobrar um tiro de meta enquanto o atacante Ortega, da Lusa, catimbava, tentando ganhar tempo. Os dois discutiram, trocaram socos e pontapés e acabaram envolvendo os outros jogadores. O juiz da partida, Carlos


de Oliveira Monteiro, ficou assistindo a briga, esperou a coisa acalmar e, no final da confusão, expulsou todo mundo: Lindolfo, Nena, Valter, Herminio, Clóvis, Ceci, Dido, Renato, Nelsinho, Edmur e Ortega, da Portuguesa; Pianowski, Thomé, Floriano, Ruarinho, Bob, Juvenal, Garrincha, Dino da Costa, Carlyle, Jaime e Vinícius, do Botafogo. Naquele dia, só escaparam Osvaldinho, da Lusa, e Araty, do Botafogo, que haviam sido substituídos por Nelsinho e Ruarinho.

COPAS DO MUNDO

Na copa de 1934 o Brasil passou da primeira fase sem jogar, pois o Peru, seu único adversário, desistiu.
Primeira vitória brasileira em Mundiais: 4x0 na Bolívia (22/07/1930).
Deste de 1990 copa da Italia o vencedor do primeiro jogo da semi final perde a final 1990 Argentina
1994 Italia
1998 Brasil
2002 Alemanha
E que tambem nem um dos vices marcou gol na final?
Primeiro gol brasileiro em Copas do Mundo foi marcado por Preguinho, contra a Iugoslávia (17/07/1930).
Primeiro gol das Copas: Laurent (FRA) contra o México (em 13/07/1930).
Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales se recusaram a participar da Copa do Mundo de 1930.
Na Copa de 1970 os italianos desenvolveram um sistema de jogo chamado "catenaccio", onde a defesa possuía um maior número de jogadores e partia para o contra-ataque para fazer os gols.
Os Holandeses também desenvolveram seu estilo na Copa de 70, o chamado "futebol total", onde os jogadores eram atacantes e defensores ao mesmo tempo.
Na Copa de 82 foi aumentado de 16 para 24 o número de finalistas na competição.
A única vez na história da Copa do Mundo que uma partida da final foi decidida nos pênaltis foi na Copa de 1994.
A primeira seleção a receber a Taça da Copa do Mundo da FIFA foi a da Alemanha Ocidental, em 1974.
A taça original da Copa do Mundo, Jules Rimet, é de ouro maciço de 18 quilates, e possui 36cm de altura e 4,9 Kg.
O primeiro árbitro Brasileiro a apitar uma final de Copa do Mundo foi Arnaldo César Coelho (1982), seguido por Romualdo Arppi Filho em 1986.
A única Seleção que participou de todas as Copas do Mundo foi a Brasileira.
Primeira Copa realizada em duas sedes: 2002 (Japão e Coréia do Sul).

CLUBES DE FUTEBOL

O América Mineiro e ABC Futebol Clube detém recorde de campeonatos seguindos, o América chegou ao Deca-Campeonato Mineiro, de 1916 a 1925, e o ABC é Deca-Campeão Potiguar, de 1932 a 1941.
O Botafogo é o único Tetra-Campeão de Futebol do Rio de Janeiro (1932,1933,1934,1935). Esta é a razão das quatro estrelas em sua camisa
O Corinthians ficou 11 anos sem ganhar do Santos. O tabu, de 22 jogos, só caiu na noite de 06/03/1968, com uma vitória por 2 x 0, com gols de Paulo Borges e Flávio.
O clube com maior número de títulos nacionais é o Linfield, da Irlanda do Norte, com 77. Em segundo está o Rangers, da Escócia, com 74.
O Bochum (Verein Für Leibersübungen Bochum Fussballgemeinschaft EV), da Alemanha, foi fundado em 10 de setembro de 1848 e é o clube mais antigo do mundo.
O time de futebol mais antigo do Brasil é o Sport Club Rio Grande, de Rio Grande - Rio Grande do Sul, também conhecido no sul por Vovô, foi fundado em 19 de julho de 1900.
Time que mais marcou gols em Brasileiros: Vasco (917)
Único campeão brasileiro invicto:Inter (1979)

ESTATÍSTICAS

A distância percorrida por cada jogador, em cada posição:
· Defesas: 10.1 Km
· Médios: 11.4 Km
· Avançados: 10.5 Km
A maior goleada que se tem registro foi entre Botafogo e Mangueira, em 1909, com o placar de 24 a 0, os gols foram marcados por Gilbert (9), Flávio (7), Monk (2), Lulu (2), Raul (1), Dinorah (1), Henrique (1) e Emanuel (1).
O goleiro mais gordo da história foi Foulke, jogador do Bradford City, clube Inglês. Media 1,90m, pesava 141kg e, no final da carreira, chegou a jogar com 165kg.

ESTÁDIOS

O maior estádio do mundo está localizado no Brasil, é o Maracanã, que ocupa uma área de 146 452 metros quadrados.
Inaugurado em 1902, o Velódromo de São Paulo foi o primeiro estádio Brasileiro.

JOGADORES

Apelidos de jogadores:
- Ademir da Guia-"O Divino"
- Ademir de Menezes- "O queixada "
- Baltazar- "O cabecinha de Ouro "
- Bauer - "O monstro do Maracanã "
- Bino - "O gato selvagem"
- Canhoteiro - "O mago "
- Danilo - "O príncipe "
- Didi - "O folha seca "
- Donizete- " O pantera negra "
- Fidélis - "O touro sentado "
- Fischer - "El lobo "
- Gérson - "O canhotinha de ouro "
- Jair - "O canhão de Parque Antártica"
- Leônidas - "O diamante negro "
- Lima - "O garoto de ouro "
- Luizinho - "O pequeno polegar "
- Nilton Santos - "A enciclopédia do futebol "
- Noronha - "O cobrinha "
- Orlando - "O pingo de ouro "
- Pelé - " A pérola negra "
- Pepe - "O canhão da vila "
- Ponce de Leon - "O diabo louro "
- Rondinelli - "O rei da raça "
- Servílio - "O bailarino "
- Vavá - "O peito de aço "
- Zico - "O galinho de Quintino "
- Zizinho - "O mestre Ziza "
Leônidas da Silva marcou o primeiro gol de bicicleta, em 1931, em uma partida entre Bonsucesso e Esporte Clube Carioca.
Nilton Santos, que foi conhecido como a enciclopédia do futebol, só conheceu um clube em sua carreira: O Botafogo

DADOS HISTÓRICOS

Em 1970 os juízes começaram a mostrar cartões amarelo e vermelho. Os cartões foram introduzidos pela Fifa na Copa do Mundo de 1970, para facilitar o trabalho dos árbitros em partidas internacionais.
Em 1950 passaram a ser usados números nas camisetas pela primeira vez.
Em 1895 foi disputada a primeira partida de futebol no Brasil, entre Companhia de Gás e São Paulo Railway, em São Paulo.
O primeiro jogo disputado à noite foi no dia 23 de junho de 1923, na Várzea do Glicério, em São Paulo. O campo foi iluminado faróis de 20 bondes.
A primeira partida de futebol televisionada em cores no Brasil, foi entre dois times gaúchos, Caxias do Sul e Grêmio, em 19 de fevereiro de 1972, em Porto Alegre.
As traves passaram a fazer parte do campo de futebol em 1875, para substituir as fitas de tecido que uniam duas traves laterais, e só 15 anos mais tarde foram colocadas as redes nos travessões.
Em 1929, o Vasco foi o primeiro clube a implantar o uso de luvas nos goleiros, elas eram de borracha, pretas por fora e vermelhas por dentro.
O bandeirinha passou a auxiliar o árbitro em 1874, marcando impedimentos e arremessos laterais.

RECORDES

O campeonato que reúne o maior número de clubes em todo o mundo é a Copa da Inglaterra: Nada menos que 500!
O clássico Vovô,é o mais antigo clássico do Brasil, entre Botafogo e Fluminense, pois o primeiro aconteceu em 1906.
A camisa mais utilizada por clubes de futebol é branca. 80 clubes do mundo todo adotam essa cor na camisa.
DIVERSOS

O nosso famoso grito de GOL é gritado da mesma maneira que nós brasileiros na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, Honduras, Hungria, Itália, Iugoslávia, México, Panamá, Peru, Romênia, Uruguai e Venezuela. Em Portugal diz-se GOLO. GOAL, é gritado na Austrália, Bangladesh, Bélgica, Bulgária, Camarðes, Canadá, Chipre, Coréia do Sul, Eire, Egito, Estados Unidos, Finlândia, Gana, Gró-Bretanha, Grécia, Holanda, Iró, Islândia, Israel, Líbia, Luxemburgo, Nova Zelândia, Polônia, Senegal, Suíça, Tchecoslováquia, Turquia e União Soviética. BUT, é na Argélia, França, Gabão, Mali, Mônaco e Tunísia, e pronuncia-se BI. Na Alemanha e na Áustria diz-se TOR, na Noruega e na Suécia é MAL, e, finalmente, na Dinamarca GOL é MALL, sendo pronunciado MOL.

Janeiro é o mês do ''PATADA ATÔMICA''

Janeiro é o mês do "PATADA ATÔMICA"

Roberto Rivellino (São Paulo, 1 de janeiro de 1946) é um ex-futebolista brasileiro. Jogou de meados dos anos sessenta ao fim dos anos setenta, principalmente pelo Sport Club Corinthians Paulista, seu clube de coração. Atuou em importantes clubes do Brasil, como Corinthians e Fluminense, um time muito conhecido no Rio de Janeiro. Foi titular da Seleção Brasileira tricampeã mundial na Copa de 70, no México. Começou sua carreira nas categorias de base do Corinthians, jogando no time profissional de 1965 a 1975, e então se transferiu para o Fluminense, onde jogou apenas três temporadas.
Na Copa do Mundo de 1970, Rivellino, ainda atuando pelo Corinthians, foi um dos destaques da Seleção Brasileira tricampeã do mundo no México em 1970, seleção esta que é tida por muitos como o melhor time de futebol já formado no mundo. Nessa época, Rivellino angariou um grande número de fãs internacionais, sendo talvez o mais famoso deles o argentino Diego Maradona, que o tinha como ídolo e exemplo em sua infância. Diego se entusiasmara pelas jogadas com a perna esquerda, já que Rivellino era canhoto como ele. Também gostava da sua postura rebelde dentro de campo, sempre de cabelos longos, gesticulando e incentivando seus companheiros. Depois da Copa de 1970, Rivellino ainda seria campeão pela Seleção Brasileira do Torneio da Minicopa, disputado no Brasil em 1972. Na Copa do Mundo de 1974, apesar de continuar se destacando e marcando belos gols, como o que fez contra a Alemanha Oriental ao cobrar uma falta extremamente precisa, mandando a bola numa brecha da barreira aberta por Jairzinho que se abaixou na hora certa, seria prejudicado pela fraca campanha da equipe.
Rivellino teria começado seu futebol jogando em quadras, na modalidade conhecida por Futsal. Graças a essa origem, desenvolveu uma série de jogadas curtas com a perna esquerda que viriam a fazer grande sucesso nas categorias de base do Corinthians, mais tarde no time principal. Excelente cobrador de faltas, no time chamava a atenção pelos potentes tiros desferidos com a perna esquerda. Na Copa do Mundo de 1970, o primeiro gol da seleção brasileira foi feito por ele, fulminando o goleiro da Tchecoslováquia quando da cobrança de uma falta. Foi o inventor da linda jogada chamada "elástico".
O apelido de "Patada Atômica" foi dado pelos mexicanos na Copa de 70, por seus potentes chutes de canhota. Outros dizem que esse apelido foi dado pelo locutor Waldyr Amaral, durante a Copa do Mundo de 1970. Outro apelido de Rivellino é "Bigode", chamado assim pelos colegas futebolistas. Quando jogador, tinha 1,72 m e 68 Kg e atraía muito a atenção seu bigode, que começou a usar a partir de 1971 e que o manteve até então.
No futebol da Arábia Rivellino continuou a ser destaque. Porém, ao desejar voltar para o Brasil, não conseguiu que seu passe fosse liberado. Mesmo os esforços do São Paulo, clube em que chegou a treinar, não foram suficientes para que ele regularizasse sua situação. Teve que encerrar a carreira, mesmo se sentindo em condições de continuar jogando. Depois de parar de jogar futebol profissional, Rivellino tornou-se comentarista esportivo de televisão, contratado por Luciano do Valle. Participou da Seleção Brasileira de Masters, projeto de Luciano e que reuniu um time com jogadores veteranos: além de Rivelino, participaram Edu e Dario, os três mais frequentes jogadores. Pelé e Gerson chegaram a disputar alguns torneios promocionais. Em 2003 voltou para o Corinthians, seu clube de coração, desta vez, como diretor técnico. Ficou por pouco tempo, dadas as dificuldades e pressões de se dirigir um grande clube no Brasil.

(Fonte: Wikipédia)

Obs.: Rivellino foi um verdadeiro craque do futebol brasileiro e foi dele um dos gols mais belos da história do futebol que já vi. Um gol antológico após a famosa jogada do "elástico" no jogo entre Fluminense X Vasco, em 1975.
Rivellino é alvo fácil de qualquer discussão sobre futebol numa dessas rodadas de cerveja nos butecos da vida...

O ''canhão'' Nelinho

O ''canhão'' Nelinho

Comecei minha paixão pelo futebol em meados de 1977, assistindo a final do Campeonato Brasileiro daquele ano que foi decidido entre Atlético-MG e São Paulo. Em 1978, na Copa da Argentina, fiquei impressionado de ver o famoso ''gol de curva'', uma verdadeira ''bomba'' de Nelinho no jogo contra a Itália, e daí então, não parei mais de acomanhar o futebol da seleção e do meu time de coração, o Galo (Atlético-MG). Tenho vários ídolos no futebol, dentre eles: Nelinho, Éder, Reinaldo e Zico, mas os que sempre me chamavam a atenção mesmo, eram os que tinham as famosas ''bombas'', ou chutes fortes. E quando se trata deste assunto, ninguém supera Nelinho, e é sobre ele que vou falar...

Um dos maiores cobradores de falta do mundo de todos os tempos, Manoel Rezende Matos Cabral, o Nelinho, hoje é comentarista esportivo de um canal fechado.
Nascido no Rio de Janeiro em 26 de julho de 1950, Nelinho foi revelado pelo Olaria, mas assinou seu primeiro contrato como jogador profissional com o Bonsucesso, no final dos anos 60. Lá, foi comandado pelo ex-craque Amaro (América, Corinthians, Juventus, da Itália, e Portuguesa), técnico que Nelinho agradeceu pelos conselhos até o fim de sua carreira.
Em pouco tempo como profissional foi contratado pelo América-RJ, e depois teve rápidas passagens pelo Setubal, de Portugal (experiência que classificou como inútil em sua vida), pelo Anzoategui, da Venezuela, e pelo Remo, de Belém do Pará. Em 1973, foi para o Cruzeiro onde finalmente "explodiu" para o futebol.
Quando defendia o Remo, Nelinho finalmente foi descoberto pelo treinador Orlando Fantoni, do Cruzeiro.

Sua estréia foi contra o Nacional de Muriaé. A Raposa já vencia por 3 a 0 e houve uma falta perto da área. Nelinho ainda não tinha fama de bom batedor e outro jogador foi designado para a cobrança. Ele rolou para o lateral-direito desconhecido da torcida que pela primeira vez mostrou o seu ''canhão'': 4 a 0. Começava a surgir um novo ídolo.
Permaneceu na Toca da Raposa até 1980 e seus principais títulos no clube celeste foram os campeonatos mineiros de 1972/73/74 e 77 e a Libertadores da América de 1976.
Nelinho fez parte de uma das maiores formações do Cruzeiro em todos os tempos. Nos anos 70, o time azul, além do lateral-direito, contava com Raul, Dirceu Lopes, Palhinha, Eduardo, Joãozinho, Roberto Batata, Jairzinho e companhia.
Em 1978, Nelinho foi convocado para defender a seleção brasileira na Copa da Argentina.

O Brasil ficou com o título moral, mas Nelinho destacou-se. O lateral deixou sua marca registrada, o chute forte, em jogo contra a Itália na disputa do 3º lugar.

O canhão

Apesar de, com o tempo, ter se desenvolvido tanto na marcação quanto no apoio ao ataque, Nelinho ficou conhecido mesmo por ser um preciso cobrador de falta, dono de um chute muito potente. Em 1980, a fama de seu ''canhão'' rendeu até uma inesquecível matéria feita pela TV Globo, em que o lateral chutava uma bola para fora do estádio do Mineirão. Foi uma aposta com um repórter da Globo, não foi no decorrer de um jogo. Queria provar que estava totalmente recuperado de uma lesão na coluna. Foi para o Mineirão, com a bola na mão, e chutou-a para fora do estádio.
Seu segredo sempre foi o treino exaustivo. "Quando eu tinha apenas oito anos de idade, não largava a bola o dia inteiro. No meu time, também queria cobrar todas as faltas e escanteios. Se não tivesse ninguém para brincar, chutava a bola sozinho durante horas", conta.
Por não ser um lateral de origem, teve de trabalhar muito para se adaptar à posição. "Eu tinha dificuldades na marcação. No começo, tinha problemas quando pegava um ponta ciscador pela frente", lembra Nelinho.
"Eu tenho consciência de que apareci muito pelos gols que fazia, principalmente os de falta. Se fosse somente pela minha técnica e minhas qualidades como marcador e apoiador, talvez nunca chegasse à seleção brasileira", avalia Nelinho, que também acha que o fato de jogar em Minas Gerais colabora para que alguns jogadores apareçam menos.

Renascendo no inimigo

Depois de vencer quatro campeonatos mineiros e uma Copa Libertadores para o Cruzeiro, Nelinho caiu em desgraça no clube. Perseguido e marginalizado na Toca da Raposa, acabou sendo vendido para o maior rival, o Atlético-MG, como se fosse um traste.

No Galo, ele recuperou seu futebol aos 32 anos e renasceu. "Minha dignidade estava em jogo", avalia. Irritado com a forma humilhante como deixou o Cruzeiro, o lateral criticou Felício Brandi, ex-presidente do clube. "Ele pensava que estava empurrando um bagulho e achava que eu não acertaria no Atlético-MG. Ele deu azar porque encontrei um bom ambiente, onde pude me desenvolver ", conta. No Atlético, ele ganhou outros quatro campeonatos Mineiros: 1981, 1982, 1983 e 1985.

Um craque ''cabeça''

Além de seus chutes fortes, Nelinho deixou seu nome marcado também pela sua consciência. Apesar de ser taxado de polêmico por alguns, nunca foi irresponsável. No final da carreira, ajudou a diminuir o preconceito contra os jogadores com mais de 30 anos. Na década de 80, já acusava os dirigentes de serem o maior mal do futebol. "Eles são escolhidos por serem amigos dos presidentes ou por terem dinheiro para avalizar os negócios dos clubes. Nunca por entenderem do esporte", dizia, na época.
Aos 36 anos, já era deputado estadual pelo PDT e apontava os problemas e soluções para o esporte.

A famosa curva

Sua maior alegria no futebol foi ser convocado para a Copa de 1974 depois que Carlos Alberto Torres foi cortado por Zagallo. Também jogou a Copa seguinte.

No Mundial da Argentina em 1978, fez um gol memorável contra a Itália e garantiu o terceiro lugar para o Brasil na competição. A curva impressionante daquela bola fez Nelinho entrar para a história do futebol.

''O goleiro achava que ia cruzar e eu acabava chutando para o gol. Bati e aconteceu! Fui feliz e dei sorte! Mas aquilo foi treinamento excessivo'', diz Nelinho.

Ao todo foram 24 jogos e seis gols com a camisa canarinho.

(Trechos do texto ''Um canhão no pé direito'' de Raul Drewnick)

Seleção Brasileira: 50 anos do título da Copa de 58

Seleção Brasileira: 50 anos do título da Copa de 58

O Brasil festeja neste domingo os 50 anos da conquista de sua primeira Copa do Mundo de futebol. Mais do que isso, comemora um ponto de virada na história não só do futebol, mas também do próprio país.


O primeiro título

Era 29 de junho de 1958. Na Suécia, o mundo conhecia o primeiro título de uma seleção que é penta. Um 5 x 2 na final contra a anfitriã sagrou o Brasil como campeão invicto, passando por Áustria, Inglaterra e União Soviética, na primeira fase, País de Gales, nas quartas, e goleando a França na semifinal.
Nas cinco primeiras Copas, o Brasil acumulara mais desculpas do que glórias. Em 1930, tínhamos sido representados por uma seleção inferior. Em 1950, estávamos confiantes demais. Em 1934, 1938 e 1954, a culpa foi de juízes mal intencionados. Era consenso que havia atletas bons e sérios, mas que os bons não eram muito sérios e os sérios não eram muito bons.
Por isso, para levantar a taça Jules Rimet, o Brasil precisava de craques diferenciados e sérios ao mesmo tempo. E as preces foram atendidas. Pelé estreou e marcou seu primeiro gol em Copas, Garrincha apareceu para o mundo com seus dribles desconcertantes, Didi comandou o time, Vavá mostrou seu oportunismo...
Para comandar a equipe campeã, o escolhido foi Vicente Feola, auxiliar na dolorosa Copa de 1950. O comandante, pouco acreditado pelos jornalistas, montou uma base sólida, com Gilmar, Orlando, Bellini, Nílton Santos, Didi e Zagallo como titulares absolutos na Copa. Djalma Santos ganhou a vaga de De Sordi, machucado, na final. Vavá, Pelé, Garrincha e Zito se tornaram titulares ainda na primeira fase.
E foi aí que a seleção deslanchou. Com a base séria e diferenciada e a entrada de craques ao longo da Copa, o time se fortaleceu e ‘encaixou’, superando todos os adversários para levantar a primeira taça de Copa do Mundo.


O surgimento do Rei Pelé

Os franceses guardam até hoje na memória os três gols de Pelé naquela noite de 24 de junho de 1958. Cinco anos depois, em 28 de abril de 1963, o Brasil voltou a enfrentar a França, no estádio Olympique de Colombes, em Paris. E Pelé voltou a marcar três vezes, na vitória por 3 x 2. Foi quando o jornal France Soir deu a ele o nobre apelido de Le Roi, “O Rei”.


O futebol moleque de Garrincha

Se Pelé personificava a eficiência máxima num jogador de futebol, levando-se em conta o talento e preparo físico, Garrincha é o maior representante do "futebol moleque", em que um drible humilhante provocava entre os torcedores uma euforia até maior do que um gol. Enquanto Pelé é o primeiro representante e símbolo do profissionalismo no futebol brasileiro, Garrincha é o retrato da "época romântica".
Garrincha estreou contra a União Soviética, que vinha para a partida com fama de ter um "futebol de laboratório". Os soviéticos diziam saber como parar o Brasil. Devem ter perdido a tal fórmula no "laboratório da equipe", já que nos três primeiros minutos de jogo Garrincha já havia humilhado várias vezes a defesa adversária, mandado uma bola na trave e criando a jogada para o primeiro gol de Vavá.
Apesar das pernas tortas (a direita para fora e a esquerda para dentro, seis centímetros maior do que a outra), em sua melhor fase não havia zagueiro capaz de marcá-lo.


A camisa azul na final

Na Copa, só Suécia e Brasil jogavam de amarelo. Tradicionalmente, o time da casa usava o segundo uniforme quando o visitante tinha camisas semelhantes. Por isso, a comissão técnica do Brasil nem levou camisas azuis. Mas a Fifa decidiu que em Copas não há “time da casa”, apenas “país-sede”. E decidiu fazer um sorteio na sexta-feira. O Brasil perdeu e no sábado, véspera da decisão, o roupeiro Francisco de Assis saiu procurando camisas. Supersticiosa, a seleção tinha medo de a nova camisa dar azar na final. Foi quando se teve a idéia de associar a camisa à imagem de Nossa Senhora Aparecida, devido ao manto sagrado da santa, que era azul. Achou-se então, camisas de um tom azul escuro e sem a gola branca.
Durante a noite, Francisco ainda teve de despregar das camisas amarelas os escudos da CBD e pregá-los nas azuis. Consta que o kit completo – 13 camisas – custou 35 dólares. Em setembro de 2004, a camisa 10, de Pelé, foi arrematada num leilão por 105 600 dólares.


O elenco

- Vicente Ítalo Feola, 48 anos (1º de novembro de 1909), técnico

- Gilmar dos Santos Neves, 27 anos (22 de agosto de 1930), goleiro do Santos
- Djalma Santos, 29 anos (27 de fevereiro de 1929), lateral do Palmeiras
- Hideraldo Luiz Bellini, 28 anos (7 de junho de 1930), zagueiro do Vasco
- Orlando Peçanha de Carvalho, 22 anos (20 de setembro de 1935), zagueiro do Vasco
- Nilton Santos, 33 anos (16 de maio de 1925), lateral esquerdo do Botafogo
- Zito (José Ely de Miranda), 25 anos (8 de agosto de 1932), volante do Santos
- Garrincha (Manoel Francisco dos Santos), 24 anos (28 de outubro de 1933), ponta-direita do Botafogo.
- Didi (Valdir Pereira), 28 anos (8 de outubro de 1929), armador do Botafogo
- Vavá (Edvaldo Izídio Neto), 24 anos (12 de outubro de 1934), atacante do Palmeiras
- Pelé (Edison Arantes do Nascimento), 30 anos (23 de outubro de 1940), atacante do Santos
- Mario Jorge Lobo Zagallo, 26 anos (9 de agosto de 1931), ponta-esquerda do Botafogo


Outros convocados

- Carlos José Castilho, 31 anos (27 de abril de 1927), goleiro do Fluminense.
- Dino Sani, 26 anos (23 de maio de 1932), armador do São Paulo.
- Dida (Edvaldo Alves de Santa Rosa), 24 anos (26 de março de 1934), atacante do Flamengo.
- Joel Antônio Martins, 26 anos (23 de novembro de 1931), atacante do Flamengo.
- Mauro Ramos de Oliveira, 27 anos (30 de agosto de 1930), zagueiro do São Paulo.
- Moacir Claudino Pinto, 22 anos (18 de maio de 1936), armador do Flamengo.
- Mazzola (José João Altafini), 19 anos (24 de julho de 1938), atacante do Palmeiras.
- Newton De Sordi, 27 anos (14 de fevereiro de 1931), zagueiro do São Paulo.
- Oreco (Waldemar Rodrigues Martins), 26 anos (13 de junho de 1932), zagueiro do Corinthians.
- Pepe (José Macia), 23 anos (25 de fevereiro de 1935), atacante do Santos.
- Zózimo Alves Calazans, 26 anos (19 de junho de 1932), zagueiro do Bangu.


Jogos

- BRASIL 3 x 0 ÁUSTRIA
Data: 08/06/58
Local: Rimnersvallen (Uddevalla)
Árbitro: Maurice Guigue (França)
Auxiliares: Dusch (Alemanha Ocidental) e Bronkhorst (Holanda)
Público: 20.000 pessoas
Gols: Mazzola (37/1T), Nilton Santos (6/2T), Mazzola (44/2T)

- BRASIL 0 x 0 INGLATERRA
Data: 11/06/58
Local: Nya Ullevi (Gotemburgo)
Árbitro: Albert Dusch (Alemanha Ocidental)
Auxiliares: Zsolt (Hungria) e Loow (Suécia)
Público: 40.985 pessoas

- BRASIL 2 X 0 UNIÃO SOVIÉTICA
Data: 15/06/58
Local: Nya Ullevi (Gotemburgo)
Árbitro: Maurice Guigue (França)
Auxiliares: Jorgensen (Dinamarca) e Nilssen (Noruega)
Público: 50.928 pessoas
Gols: Vavá (3/1T, 31/2T)


- BRASIL 1 x 0 PAÍS DE GALES
Data: 19/06/58
Local: Nya Ullevi (Gotemburgo)
Árbitro: Friedrich Seipelt (Áustria)
Auxiliares: Dusch (Alemanha Ocidental) e Guigue (França)
Público: 25.923 pessoas
Gols: Pelé (20/2T)

- BRASIL 5 x 2 FRANÇA
Data: 24/06/58
Local: Solna-Rasunda (Estocolmo)
Árbitro: Mervyn Griffiths (País de Gales)
Auxiliares: Leafe (Inglaterra) e Wyssling (Suíça)
Público: 27.100 pessoas
Gols: Vavá (2/1T), Fontaine (9/1T), Didi (39/1T), Pelé (8/2T, 19/2T, 31/2T), Piantoni (38/2T)

- BRASIL 5X2 SUÉCIA
Data: 29 de junho de 1958
Local: Solna-Rasunda, em Estocolmo
Árbitro: Maurice Guigue (França)
Auxiliares: Dusch (Alemanha Ocidental) e Gardeazabal (Espanha)
Público: 49.737 pessoas
Gols: Liedholm (4), Vavá (9 e 32 do 1º); Pelé (10), Zagalo (23), Simonsson (35) e Pelé (45 do 2º)


A importância do título para o país

Além de abrir caminho para as quatro Copas que seriam conquistadas nos 50 anos seguintes (1962, 1970, 1994 e 2002), o que tornou o país o maior vencedor do futebol no planeta, o estilo apresentado na competição sueca também serviu para tornar o Brasil sinônimo de excelência nos gramados.
Junto com a maior potência dos gramados, nasceu em 1958 também a essência do futebol-arte. A escola brasileira de futebol consagrou o drible, a espontaneidade e a ofensividade em oposição à força e à disciplina do futebol europeu.
A conquista da Copa-1958 também não foi apenas esportiva. O título mundial colocou definitivamente o Brasil no mapa do mundo. Antes de pela primeira vez começar a exportar cultura, como faria nos anos seguintes com a Bossa Nova, os brasileiros se apresentaram ao planeta por meio do time do técnico Feola.

MILAN X BOCA JUNIORS: um jogo que entrou para a história

MILAN X BOCA JUNIORS: um jogo que entrou para a história

Não costumo assistir a jogos de futebol nos dias de hoje, mas devo admitir que o jogo entre MILAN X BOCA JUNIORS pela final do campeonato mundial interclubes deste último domingo (16/12), em Yokohama (Japão), foi espetacular e entrou para a história.


O primeiro tetra-campeão mundial interclubes

Com a vitória do Milan sobre o Boca Juniors por 4 a 2, o time italiano se transformou no primeiro clube a conquistar o Mundial de Clubes pela quarta vez. O jogador brasileiro Kaká desequilibrou, marcou o terceiro gol dos italianos e ainda deu passe para dois gols anotados por Inzaghi.
Antes a equipe italiana havia sido campeã também nos anos de 1969, 1989 e 1990, quando a competição ainda não era reconhecida pela Fifa e era disputada somente pelos vencedores dos torneios continentais da Europa e da América do Sul.
Esta é, aliás, a primeira vez que um clube europeu fatura a competição desde que ela passou a ser chancelada pela principal entidade do futebol mundial. Antes, o Corinthians havia sido campeão em 2000, no Brasil (título recentemente reconhecido pela FIFA), enquanto São Paulo e Internacional faturaram as edições de 2005 e 2006, respectivamente, que já ocorreram no Japão, com a atual fórmula de disputa.


A bola com chip

Depois do tira-teima, já usado nas transmissões de TV, uma nova tecnologia poderá revolucionar a arbitragem dos jogos de futebol. Cientistas do Fraunhofer Institut de Erlangen, perto de Nurembergue, desenvolveram um sistema baseado em tecnologia wireless para determinar a posição exata dos jogadores em campo e, assim, esclarecer no ato dúvidas sobre impedimentos, gols e faltas discutíveis.
A comunicação e determinação da posição ocorre através de um chip implantado na caneleira dos jogadores e outro dentro da bola de futebol. Os dados são coletados por até dez antenas posicionadas à beira do gramado, processados por um computador central e, em seguida, transmitidos para aparelhos portáteis.
A idéia revolucionária partiu do presidente da Cairos Technologie AG, Hartmut Braun, e seu sócio Roland Stucky, após um jogo de veteranos do ATSV Mutschelbach. Como fazem milhões de torcedores todos os fins de semana no mundo inteiro, eles também discutiram horas se a bola havia entrado no gol ou não.
Os chips captam com precisão centimétrica até duas mil vezes por segundo as posições atuais dos 22 jogadores e da bola", explica René Dünkler, do Fraunhofer Institut. Esses dados, processados imediatamente, podem ser usados tanto pelos juízes, para corrigir decisões e acalmar a torcida, quanto pelos treinadores, para avaliar o desempenho dos jogadores e, eventualmente, realizar substituições.
Além do futebol, a nova tecnologia poderá beneficiar o basquete, vôlei, beisebol, golf e até o esqui. Fora do campo esportivo, o novo chip também poderá ser usado em sistemas de segurança nos aeroportos ou para controlar o movimento de presidiários e a localização de pessoas desaparecidas. A bola com chip pode ser o início de uma revolução que vai muito além dos campos de futebol.
A introdução da nova tecnologia da linha de gol no futebol deu um passo à frente neste último domingo no jogo da final do Mundial Interclubes entre Milan x Boca Juniors. O sistema consiste em um chip implantado dentro da bola e de dispositivos enterrados dentro e fora do campo entre a linha do gol. Por enquanto, a tecnologia somente foi usada nas decisões referentes à linha de gol indicando se a bola ultrapassou ou não a linha de gol informando ao árbitro imediatamente. O sinal somente será comunicado aos oficiais do jogo.


A censura no futebol

O episódio triste deste jogo histórico ficou por conta de uma possível censura da mídia exigida pela FIFA em casos de lances polêmicos da partida.
Isso ficou muito claro neste jogo aos 43 minutos do 1º tempo e logo aos 9 minutos do 2º tempo, ambas as jogadas foram dentro da área em lances duvidosos que poderiam resultar em pênaltis.
Supõe-se que a TV estaria proibida de mostrar o replay de jogadas duvidosas como estas, mas o fato é que esta hipótese realmente aconteceu, tendo que a própria REDE-GLOBO passar o replay do lance, enquanto que a tarefa seria por obrigação de ser feita pela TV local, no caso, a responsável pela transmissão.


Dados do jogo:

- MILAN
Dida; Maldini, Nesta, Kaladze, Bonera; Gattuso (Emerson), Pirlo, Ambrosini; Kaká, Seedorf (Brocchi); Inzaghi (Cafu).
Técnico: Carlo Acelotti

- BOCA JUNIORS
Caranta; Ibarra, Maidana, Paletta, Morel Rodríguez; Battaglia, Alvaro González (Ledesma,), Banega, Cardozo (Gracián); Palácio, Palermo.
Técnico: Miguel Angel Russo

Local: Estádio Internacional de Yokohama (Japão).
Árbitro: Marco Rodríguez (MEX)
Auxiliares: José Luis Camargo (MEX), Pedro Rebollar (MEX)
Público total: 68.263
Gols: Inzaghi aos 20 e aos 25min do segundo tempo; Palácio, aos 22min do primeiro tempo; Nesta aos 4min do segundo tempo; Kaká aos 15min do segundo tempo
Cartões Amarelos: Ambrosini e Kaká (Milan); Ibarra), Battaglia e Paletta (Boca Juniors)
Cartões Vermelhos: Kaladze (Milan) e Ledesma (Boca Juniors)


Obs.: Só pra constar, a média de idade dos jogadores do Milan é de 31 anos de idade, mais uma vez provando o velho ditado que venho repetindo insistentemente aqui no BLOG: "panelha velha é que faz comida boa". Dizer que alguns jogadores do futebol brasileiro da atualidade são craques é uma tremenda piada. Pra quem viu jogadores da seleção brasileira como os das copas do mundo de 1970 e 1982 atuando... Fala sério, gente!

Confirmada a armação na Copa de 78

Confirmada a armação na Copa de 78

O colombiano Fernando Rodríguez Mondragón identificou o falecido vice-almirante argentino Carlos Lacoste como um dos autores do suposto suborno para que a seleção de futebol do Peru perdesse de 6x0 para a Argentina na Copa de 78. Em uma longa entrevista telefônica a Terra Magazine Latinoamérica, Rodríguez Mondragón apontou o goleiro argentino Carlos Quiroga e o atacante Juan José Muñante como um dos quatro jogadores daquela seleção peruana beneficiados com os supostos subornos, de acordo com suas provas.
Rodríguez Mondragón assegurou que os outros dois foram "um defensor e um volante que também eram chaves na equipe". E acrescentou que "na realidade, todos os jogadores dessa seleção receberam extras" por parte da Federação Peruana de Futebol (FPF), que também recebeu sua parte do suborno.
O acordo, segundo Rodríguez Mondragó, realizou-se na sede da FPF em Lima, no bairro de Miraflores, dois dias antes da partida, que foi disputada em 27 de junho de 1978 em Rosário, Argentina, e cujo resultado permitiu à seleção anfitriã superar o Brasil por diferença de um gol e avançar à final do Mundial.
Rodríguez Mondrágon esclareceu que o Cartel de Cali, que era dirigido por seu tio e seu pai, os irmãos Miguel e Giberto Rodríguez Orejuela, não deu dinheiro para o pagamento desse suborno, como reproduziram algumas matérias da imprensa após sua entrevista à Rádio Caracol, da Colômbia, na terça passada.
Essa entrevista gerou há alguns dias novos desmentidos de jogadores peruanos e argentinos sobre um suposto acordo nesta partida, um dos maiores escândalos na história dos Mundiais, e cujo resultado foi fundamental para que a Argentina ganhasse sua primeira Copa do Mundo, já que, logo em seguida, venceu a final contra a Holanda por 3 a 1 na prorrogação.
"Há um erro de interpretação da entrevista que dei à Caracol. O Cartel não pôs dinheiro para subornar o Peru", disse Rodriguez Mondragón, que esclareceu que seu tio influenciou para que funcionários da ditadura militar argentina pudessem se reunir com dirigentes da Federação Peruana na sede do bairro de Miraflores.
Da reunião, disse Mondragón, participaram pelo menos "o presidente e o tesoureiro da Federação Peruana" da época e, do lado argentino, Lacoste, "um sócio dele, também militar" e uma terceira pessoa "representando a Associação de Futebol Argentino (AFA)".
A Federação Peruana tinha como presidente outro vice-almirante, Augusto Gálvez Velarde. Lacoste foi o "homem forte" do Mundial de 1978 na função de vice-presidente da Ente Autárquico Mundial 78 (EAM 78). Foi ministro de Ação Social e inclusive presidente argentino provisório, em dezembro de 1981, durante a ditadura militar que assolou o país entre 1976 e 1983.
Lacoste foi também vice-presidente da Confederação Sul-americana de Futebol e, entre 1980 e 1984, da própria Fifa, impulsionado pelo seu então presidente, o brasileiro João Havelange, que anos mais tarde o defendeu diante da justiça Argentina, ao declarar que ele havia lhe emprestado dinheiro para que pudesse adquirir um imóvel no luxuoso balneário uruguaio de Punta del Este.
Quando consultado sobre se Lacoste compartilhava outros negócios com o Cartel de Cali, Mondragón respondeu: "Um sítio que meu tio comprou na Argentina foi recomendada por este almirante. Esse sítio existe, há fotos, e se chama Villa Cometa".
"O nome" - prossegue Rodríguez Mondragón - "foi colocado por Carlos Quieto, que ganhava todas as 'cometas' (comissões ilegais) com os passes (de jogadores) do América de Cali", controlado pelos irmãos Rodríguez Orejuela. Quieto, segundo Mondragón, foi quem chamou inicialmente Miguel Rodríguez Orejuela para que fizesse a ligação da Argentina com a Federação peruana, cujos dirigentes conhecia de negócios no futebol.
"O empresário Carlos Quieto telefonou para o meu tio e pediu que o ajudasse a contatar o presidente da Federação Peruana, para que recebesse uns emissários mandados pelo governo argentino e pela AFA", contou, assegurando: dará os nomes de todos os participantes da reunião em seu segundo livro de revelações sobre o Cartel de Cali, que será lançado em janeiro próximo, com o título "El hijo del Ajedrecista 2" ("O filho do enxadrista 2").
"Para não criar especulações, no livro estarão os nomes e telefones dessas pessoas que estavam na agenda de meu tio. Meu tio depois se deu conta de que ele tinha sido usado. No último ano antes de ser extraditado, ele me disse: 'me julgaram, porque me usaram'. Tenho os detalhes porque meu tio guardava com muito zelo suas coisas. O nome de Lacoste é aquele que vai aparecer no livro. As boas ações do meu tio logo foram retribuídas com alguns jogadores argentinos que chegaram ao América", relatou.
A Federação Peruana, segundo conta, decidiu mandar quatro jogadores "de experiência e liderança" que facilitaram a derrota, "e, enfim, pagou-lhes como recompensa por terem chegado a essa fase um extra de US$ 50 mil dólares para cada um. Tenho o montante do que se deu a cada jogador", afirma.
Miguel Rodríguez Orejuela, segundo seu sobrinho, não participou da reunião de Lima, mas obteve todos os detalhes do próprio Quieto e de outros contatos do futebol.
Rodríguiez Mondragón afirmou que, depois de ver o vídeo da partida junto com dois especialistas do futebol colombiano, cujos nomes não citou, advertiu que o atacante peruano Muñante mandou uma bola na trave ainda no começo da partida, "mas que na realidade quis jogar para fora", porque nessa jogada "era mais difícil errar do que fazer o gol".
Quando indagado sobre o zagueiro Rodulfo Manzo, historicamente suspeito, Rodríguez Mondragón respondeu que "quando um meio-de-campo vai para trás, o outro também", e se negou a responder se acusava então o capitão da equipe, Héctor Chumpitaz.
Rodríguez Mondragón considera que os jogadores argentinos jogaram sem saber nada do acerto e que bem poderiam ter feito os quatro gols que precisavam para chegar à final ainda sem o acerto como o que foi feito pela ditadura e que, segundo ele, incluiu uma doação de trigo ao governo do Peru.
Durante a entrevista, Rodríguez Mondragón lembrou que seu tio e seu pai controlaram durante anos o futebol colombiano e compraram numerosas arbitragens. Mas sua equipe, o América de Cali, jamais conseguiu ganhar a Copa Libertadores porque João Havelange, presidente da Fifa, não queria que vencesse um clube vinculado ao narcotráfico. "O que eu conto são coisas que eu mesmo vivi. E com provas", assegurou Rodriguez Mondragón.


Rivelino diz que a Copa de 78 é "uma mancha no futebol"

O tricampeão mundial Roberto Rivelino define a Copa de 1978 com palavras turbinadas: "É uma mancha no futebol mundial". O craque vestiu a camisa da Seleção Brasileira em 1978 e, desde aquele ano, está certo de que o jogo Argentina 6 x 0 Peru foi melado por uma trapaça de bastidores.
Para Rivelino, agora é tarde para agir.
"Depois de 30 anos, já acabou, mexer é besteira. Vai mudar o quê? Mas é uma vergonha, misturar futebol e política não dá certo", diz Rivelino.


Fonte: Terra Magazine


Obs.: É por essas e por outras, que não acompanho mais o futebol. Sem contar ainda com o processo sobre o atual e maior escândalo de corrupção e manipulação de resultados no futebol italiano.
No Brasil, a "máfia da arbitragem" está solta e as investigações estão sendo feitas. São inúmeros os esquemas já vistos no Campeonato Brasileiro desde os primórdios de sua edição. E tudo terminará em pizza, é claro...
E quem nos garante que outros resultados de Copas do Mundo também não foram armados? E quanto a Copa de 98, com o caso de Ronaldo?
Ainda não engoli o penta-campeonato brasileiro na Copa de 2002, que na minha opinião foi claramente tramado para que o povo brasileiro simplesmente esquecesse o vexame de 98.

 
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